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É interessante compreendermos que os nomes próprios possuem para as crianças um valor afetivo e um sentido de identidade, além disso, por serem facilmente memorizados, eles são importantes objetos de reflexão entre as palavras escritas e orais. Tornando-se “palavras estáveis”, os nomes próprios possibilitam que as crianças reflitam, em uma fase inicial de alfabetização, “que as letras que escrevem uma palavra não podem ser mudadas, que a ordem em que aparecem não pode variar, que as letras que aparecem no ‘meu’ nome não são ‘minhas’ apenas e, portanto, estão nos outros nomes próprios e em outras palavras do mundo”. (MORAIS, 2019, p. 150).
Segundo esse pesquisador, além desses aspectos gráficos, podemos, como professores alfabetizadores, explorar fonologicamente essas palavras estáveis, fazendo com que as crianças observem que nomes próprios são parecidos com outros e que muitos desses nomes se parecem com outras palavras que escrevemos.
Referência:
MORAIS, Artur Gomes de. Consciência fonológica na educação infantil e no ciclo de alfabetização. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. p. 150.
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